Com violência crescente, Prefeitura de Itabuna quer reativar Conselho da Mulher
A violência física e moral contra a mulher, a violação dos direitos constitucionais que lhes garantam ao menos a segurança em casa e no trabalho, além da falta de políticas públicas para investimentos em projetos, foram as principais queixas apontadas por um grupo de mulheres representantes do Movimento “Marcha das Vadias”, durante encontro na segunda-feira (4), com o secretário de Assistência Social de Itabuna (SAS), José Carlos Trindade.
O secretário disse reconhecer a situação de violência contra as mulheres e apontou como primeiro passo para mudar esse quadro a mobilização da sociedade civil organizada, além do trabalho de conscientização entre as mulheres da periferia, as maiores vitimas da violência. “A situação é séria e real e as mulheres não podem enfrentá-la sozinhas”.
Trindade destacou a preocupação do prefeito Claudevane Leite, não só com as questões sociais, mas também com o problema da violência generalizada
Entre as alternativas está a implantação de políticas públicas que garantam investimentos em projetos nas áreas de educação, segurança pública e assistência social às mulheres que vivem em situação de vulnerabilidade social no município. “Por isso é necessária a união de esforços envolvendo não só o governo municipal, mas também o Estado e a União e, sobretudo, a sociedade civil organizada”.
Ainda no encontro com as representantes do Movimento Marcha das Vadias, o titular da SAS adiantou que estuda a possibilidade da reativação do Conselho Municipal da Mulher e ainda a criação de um Centro Especializado de Proteção à Mulher para a ampliação de ações exclusivas para elas.